"Sobre romantismo"





Nós mulheres sempre temos um discurso ensaiado sobre sermos desapegadas... -Ah! to nem ai se ele vai me ligar ou não. -Não vou ligar para ele. -A gente terminou, mas eu estou feliz. Tolice! Nós mulheres não sei se felizmente ou infelizmente somos românticas natas, até quando não queremos ser. Só que hoje em dia a gente desapegou dessa história de esperar o príncipe encantado, de dizer não ao sexo casual, e principalmente que mulher não pode beijar mais de um cara numa noite, claro que pode por que não poderia? O problema é que a gente gosta de um cara romântico, não daqueles que mandam flores com bilhetes perfumados ou escrevem infinitas cartas de amor. Mas daqueles que beijam com vontade, com aquela mão no pescoço, que seguram nosso corpo bem próximo deles. A gente gosta daquele cara que manda uma mensagem no meio dia dizendo; eu quero você agora. A gente prefere aquele cara que tem uma boa conversa, do que aquele que tenta parecer o filhinho perfeito da mamãe, ou não? Romantismo não precisa ser necessariamente declarações de amor em público, alianças de compromisso ou mensagens de bom dia. Romantismo precisa ser algo sem cobrança, algo natural. Sabe aquele beijo quando ninguém está olhando? Aquele olhar de cumplicidade em meio a um sorriso? No final, é isso que importa. Flores muchão, anéis enferrujam, cartas perdem o perfume e as letras falham com o tempo, o que realmente vale é aquilo que a gente sente, o que se passa em nossos pensamentos quando a gente olha para ele mesmo depois de tanto tempo, porque amar alguém quando se tem milhões de porquês para amar é fácil demais, difícil é amar tendo tantos pesares.

Bruna Laryane.

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